O Papel da Liderança Feminina: Superando Barreiras e Quebrando Estereótipos
- Thiago Ferraz
- 20 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Recentemente, uma fala polêmica trouxe à tona o velho debate sobre mulheres em cargos de liderança. Tallis Gomes, presidente do G4 Educação, afirmou em uma postagem que "Deus me livre de mulher CEO", sugerindo que mulheres em posições de destaque se masculinizam e colocam o lar em segundo plano. Felizmente, a reação foi rápida e contundente, liderada por Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magalu. Em sua resposta, Trajano reafirmou o direito das mulheres de ocuparem os espaços que escolherem, destacando que juntas, são mais fortes.
A questão vai muito além de uma resposta a comentários ultrapassados. O papel da mulher em posições de liderança já está mais do que comprovado por diversos estudos. Empresas lideradas por mulheres mostram melhores resultados financeiros, maior inovação e ambientes de trabalho mais colaborativos e inclusivos. Apesar disso, a liderança feminina ainda está longe de ser a norma. No Brasil, apenas 5% dos CEOs são mulheres. Contudo, exemplos como o de Tarciana Medeiros, CEO do Banco do Brasil, e Magda Chambriard, da Petrobras, nos mostram que as mulheres estão mudando esse cenário.
O que esses dados mostram é que a diversidade de gênero não é apenas uma questão social, mas uma estratégia de negócios poderosa. A inclusão de mulheres em posições estratégicas não só melhora os resultados financeiros, como também promove culturas corporativas mais saudáveis e inovadoras. O caminho ainda é longo, mas com mais vozes como a de Luiza Trajano e ações concretas em prol da diversidade, podemos continuar avançando na construção de um futuro mais justo e equilibrado.
A diversidade de gênero é fundamental para o sucesso organizacional. Chegou a hora de parar de questionar se as mulheres são boas líderes e começar a reconhecer a contribuição significativa que elas trazem para o mundo dos negócios. É essencial que as mulheres, independentemente de sua função, tenham o direito de decidir onde querem estar – e que os espaços de liderança sejam verdadeiramente abertos a todas elas.

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