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A Era “Agentic” dos Assistentes Virtuais: Como o Gemini e a Siri Estão Redefinindo a Interação com Apps

Os assistentes virtuais estão prestes a cumprir uma promessa antiga: "fazer as coisas por você".


Com as últimas novidades trazidas pela Google e pela Apple, estamos nos aproximando de um futuro onde essas ferramentas poderão realizar tarefas dentro de aplicativos, tornando nossas interações com smartphones muito mais fluidas e inteligentes.

O que sabemos sobre o Gemini Assistant no Android 16

Na mais recente developer preview do Android 16, foi identificada uma nova API chamada “app functions”, que parece estar no centro da evolução do Gemini Assistant.


De acordo com Mishaal Rahman, do Android Authority, essa API permite que aplicativos ofereçam funcionalidades específicas ao sistema, como se fossem “atalhos” diretos.


Imagine poder pedir um prato no seu restaurante favorito sem precisar abrir o app do delivery. Com essa tecnologia, o assistente seria capaz de executar ações em aplicativos de terceiros, transformando interações complexas em comandos simples.


A Google já implementou recursos similares com o Gemini, como a capacidade de acessar informações em apps como Gmail e Google Maps (com a devida permissão). Mas com o advento das “app functions”, o potencial aumenta exponencialmente.


Apple não fica para trás

A Apple também está avançando nessa direção. A atualização de sua estrutura de "app intents" no iOS 18 promete algo semelhante: permitir que a Siri realize ações diretamente nos aplicativos.


A diferença é que a Apple só deve lançar essas funcionalidades na primavera de 2025, enquanto a Google pode estar alguns passos à frente.


Essa abordagem é um marco para assistentes virtuais que, até agora, têm se limitado a responder perguntas ou realizar tarefas básicas.


A capacidade de interagir com apps de forma autônoma representa uma mudança de paradigma no que esperamos dessas tecnologias.


O impacto no ecossistema de apps e usuários

Essas mudanças também têm implicações profundas para desenvolvedores e usuários.


Para os primeiros, será necessário repensar como as funcionalidades dos aplicativos são expostas aos sistemas operacionais.


Já para os usuários, a promessa é de uma experiência muito mais integrada e eficiente.


Imagine gerenciar sua agenda, encomendar um presente ou monitorar sua saúde com apenas alguns comandos de voz, tudo sem alternar entre aplicativos.


É o tipo de avanço que pode redefinir a forma como usamos nossos dispositivos.


A corrida pelo melhor assistente virtual

O duelo entre Google e Apple é apenas o começo. À medida que a IA avança, outras empresas podem entrar na disputa, criando um ecossistema ainda mais rico e competitivo.


Se 2023 foi o ano em que os assistentes virtuais ganharam mais inteligência, 2025 pode ser o ano em que eles finalmente se tornem indispensáveis.

Com os próximos passos da Google e da Apple, fica claro que estamos entrando em uma nova era da IA nos smartphones. Mais do que simples assistentes, essas ferramentas estão evoluindo para se tornarem agentes proativos, capazes de agir em nosso lugar e simplificar nossas vidas.

 
 
 

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